terça-feira, 13 de julho de 2010

AD AUGUSTA PER ANGUSTA

Antes-de-ontem, tive a experiência da angústia e senti que ela é física. Por bastante tempo (pareceu-me uma eternidade), doeu-me o peito e era como se mãos estranhas segurassem o meu coração. Na noite fresca, faltou-me ar e dei-me conta de que a denotação supera toda conotação, sendo a vida muito mais real do que a toda a literatura. Nem rezar meus mantras eu conseguia. Eu não cabia dentro de mim e nem um grito saía do meu peito sufocado. Inda bem que as Cartas (do Tarô de Marselha, do Tarô Cigano, do Baralho Indígena) e as Runas tinham previsto, na véspera, que este meu momento kármico acaba de acabar. Pelas portas estreitas da angústia, hei-de atingir coisas augustas.

7 comentários:

  1. Que o que vem pela frente, seja portanto, doce e belo. E que as angustias e amarguras voltem apenas para a literatura.

    Já com saudades,
    Trinity.

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  2. Latuf, não ssi o que você tem, mas por favor, estou ao seu lado. Roseana

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  3. Meu querido professor,
    Quase sempre portas estreitas são passagens para encantadas regiões da alma.
    Um grande abraço,
    Níobe

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  4. Espero que esteja bem ! Gosto muito de você!! Estive mal mas agora estou bem e feliz, doce e amarga vida.. Um grande Abraço !Saudade..

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  5. Assim o seja, minha tão eurida Ninfa da Guanabara!

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