Que sabemos de ti, se versos só deixaste,
Que lembrança ficou no mundo que tiveste?
Do nascer ao morrer ganhaste os dias todos,
Ou perderam-te a vida os versos que fizeste?
Estas quatro perguntas foram retiradas do livro “Os Poemas Possíveis”, publicado em 1966. Até hoje, mais de quarenta anos passados, ainda não lhes encontrei resposta. Talvez nem a tenham. Escrevo isto em 10 de junho, aniversário da muerte do autor de Os Lusiadas, livro fundamental da literatura portuguesa. Camões morreu pobre e esquecido, embora hoje os escritores em língua portuguesa vivam como uma honra única receber o Prémio que leva o seu nome.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário