quarta-feira, 30 de junho de 2010
CRISTIANO RONALDO
Como todo brasileiro, empolgo-me com a seleção nacional, sobretudo nesta Copa, realizada na belíssima África do Sul. Mas pouco entendo de futebol, tampouco tenho paciência para ver os jogos, msmo se considero o futebol um balé em torno de uma bola, visando ao gol. Sei dos resultados do Brasil por causa dos foguetes que explodem neste céu azul-anil. Ontem, por execeção, quis ver cenas do jogo Portugal versus Espanha e foquei minha atenção em Cristiano Ronaldo, tão exposto, tão divulgado, tão garoto-propaganda. Meus olhos eram um câmera sobre o astro luso. Em minha modesta avalição, ele não jogou absolutamente nada. Em compensação, fez, o tempo todo, caras e bocas, como foco das câmeras do mundo inteiro; com aquela boca semi-aberta e a língua, muitas vezes, no canto da boca, como quem acabasse de ter passado baton ou esperasse no beijo, ele posava. Portugal perdeu a partida e me ficou a imagem de um Cristiano Ronaldo estátua grega, num jogo que exigia movimentação e ousadia.
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