quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

VISÃO

Juro, por todos os deuses, que vi, ontem, aqui em Saquarema,Tadzio em carne, osso e divindade nórdica. Ele nadava, alheio a tudo e a todos, não no mar em frente ao Hotel Maasai, mas na piscina, não só porque é um protagonista pós-moderno, como por não suportar o sol ardente do verão de Itaúna, que não tem nada a ver com o sol manso de Veneza. Ousei iniciar uma conversa com ele, fazendo-lhe perguntas-chichê. Soube, então, que é sueco, tem dezesseis anos e se chama Philipp. Escritor, vivo a vida em Saquarema e ficcionalizo a própria ficção, batizando-a com nomes reais, próprios para quem mistura sonho e realidade.

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