Na semana que acaba de acabar, participei, na UERJ-São Gonçalo (também chamada de Faculdade de Formação de Professores), de banca para seleção de professor-adjunto de Teoria Literária. Foi uma maratona que, no entanto, valeu a pena, porque me dei conta do nível elevado dos nossos doutores em Letras. Eram 16 candidatos muito competentes, o que tornou difícil e angustioso ter que escolher um só. Cada professor era o melhor em cada etapa: prova escrita, "curriculum" e prova de aula. Tivemos que optar pelo melhor entre os melhores, o que me emocionou. Dei-me conta de que posso aposentar-me, porque vejo a excelência de nossas Universidades; não farei falta alguma. Talvez alguém sinta saudades de mim. Sentirei saudades de muitos, exceto das constantes demandas que o meio acadêmico exerce sobre o docente. Está decidido:dedicar-me-ei à escritura, escrevendo uma "Vita nova".
No concurso, pude conviver, intensamente, com os colegas da banca, que já tenho na mais alta estima e em afeto profundo: Fernando Monteiro de Barros, da UERJ; Maria Cristina Ribas, da UERJ; Leonardo Mendes, da UERJ; Márcia Regina de Faria da Silva, chefe do departamento da UERJ, e Beth Chaves de Melo, da UFF.
Foi a segunda vez em que estive naquele "campus", que me impressiona tanto que o chamo de Acrópolis. Tem um ar muito feliz e, à noite, fica deslumbrante com as luzes da cidade e o alvoroço dos jovens alunos.
Outro lugar lindo de São Gonçalo é o "Shopping", literalmente sobre a Baía da Guanabara. Goza de uma vista privilegiada, que deveria ser ponto de roteiro turístico.
Viva a Universidade Pública Brasileira!
domingo, 14 de março de 2010
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