sábado, 20 de março de 2010
MAGIA PERENE
Desde seus cinco ou seis anos, meu neto primogênito, João Otávio Latuf, gosta de fazer mágicas. Diante de meu constante espanto, ele sempre quis me explicar o truque, mas eu nego esse exercício de metalinguagem. Ontem, ele veio até meu quarto de dormir, onde eu descançava da leitura de longa tese sobre Lúcio Cardoso, e quis me mostrar novas mágicas. Lembrei-me, então, de que lhe trouxera, de Brasília, um manual do mágico. Adorei todas as mágicas de meu adolescente netinho, tendo gostado, sobretudo, de uma que narra todo um conto de fadas, em que, com a atuação do mago do mal,destruidor de tudo, tudo volta, com a intervenção do mago do bem, à felicidade anterior.
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