Escolha uma palavra. Posto isto, defina-a. Cheira-a. Dê-lhe luz, lustro e nexo. Brinque com ela.
“A palavra é o último mantimento”, definiu Daniel Faria, um dos poetas mais interessantes da nova geração da literatura portuguesa. Corremos o risco de mudar o adjetivo e afirmar: a palavra é o único mantimento. Podemos comer arroz, pão ou carne, mas sempre que engolimos qualquer uma dessas substâncias, no fundo degustamos também a palavra substantiva. Letra a letra, sílaba a sílaba.
De palavras vivemos, com palavra morremos (...).
quinta-feira, 4 de março de 2010
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