O mar de Sophia é fundado na liberdade de navegação, mas o Domínio marítimo onde a navegação poética é possível começa por se confinar à Granja, ao norte de Portugal, ao Atlântico e, depois de Livro Sexto, ao Algarve, ao Mediterrâneo e ao mar Egeu. Os limites parecem bem traçados, embora neles possamos reconhecer o espaço suficiente para permitir o devaneio do Poeta. Sophia podia, aliás, aproveitar o nome de um dos seus livros, Navegações, para intitular toda a sua obra poética. (CEIA, 1996, p. 61-62)
... É ainda Carlos Ceia quem diz que essa trajetória de navegação sophiana
tenta negar qualquer aproximação a uma filosofia do absoluto, o que pressuporia recusar ao herói o regresso triunfante à pátria e fazer dele um perpétuo explorador de oceanos, debaixo de céus infindáveis. Mas Sophia parecer ter sempre necessidade de regressar...
(CEIA, 1996, p. 63)
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