Amadíssimo
Apesar de muita gente acreditar que a virada do ano serve para pedir, pedir, pedir..., eu quero agradecer muito por ter o privilégio de passar mais este ano usufruindo de sua companhia. Meu único pedido é que eu possa continuar bebendo do seu nectar de generosidade e afeto. Apesar de não mais nos encontrarmos às segundas-feiras, sua presença será constante, mesmo em pensamento.
Obrigada por você existir e ter passado em minha vida. Continue podendo tudo o que quiser. Que o novo ano lhe traga mais alegria e mais realizações.
Muita saúde, muita paz e que Oxalá te abençoe.
Feliz Ano Novo!!!!!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
BRANCURA
Nesta véspera de Ano Novo, meu quintal, com tantas roupas brancas no varal, transformou-se num verdadeiro simulacro de terreiro de Umbanda.
Dr. HÉLIO NICOLETTI
Querido Mestre,
A oração caipira não poderia ser mais adequada que no último dia do ano. Esses mineiros são mesmo maravilhosos na arte da escrita, das idéias e na criatividade a começar pelo inteligentíssimo e querido Amigo Latuf.Que Deus o proteja sempre e que V. tenha sempre a felicidade que tanto merece.
Beijo saudoso. Hélio
A oração caipira não poderia ser mais adequada que no último dia do ano. Esses mineiros são mesmo maravilhosos na arte da escrita, das idéias e na criatividade a começar pelo inteligentíssimo e querido Amigo Latuf.Que Deus o proteja sempre e que V. tenha sempre a felicidade que tanto merece.
Beijo saudoso. Hélio
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
PROUST E O ANO NOVO
"Voltei para casa. Acabava de viver o Primeiro do Ano dos homens velhos, que distinguem esse dia dos outros, não porque já não lhes dêem boas-festas, mas porque não acreditam mais no Ano Novo. Eu ganhei boas-festas, sim,(...). E no entretanto eu ainda era jovem, pois escrevera uma carta com a qual esperava, contando os sonhos solitários da minha ternura, inspirar sonhos semelhantes. A tristeza dos homens que envelheceram consiste em nem ao menos pensar em escrever tais cartas, porque já sabe que são inúteis."
HINOS NACIONAIS
Em minhas elucubrações, resolvi reinventar os hinos nacionais de alguns países, dando-lhes o verdadeiro sentido de canção popular:
Brasil: "Aquarela do Brasil".
Argentina: "La cumparsita".
Itália: "O sole mio".
França: "La vie en rose".
Espanha: "Granada".
Rússia: "Olhos negros".
Israel: "Ava, naguila ava".
USA: "As time goes by".
Peru: "Babalu".
Chile: "Vamos a la playa".
Portugal: "Lisboa, velha cidade".
México: "Cielito lindo".
Alemanha: A Nona Sinfonia de Beethoven.
Inglaterra: "O fantasma da ópera".
Egito: Toda Om Kalsum.
Líbano: Toda Fairuz.
Brasil: "Aquarela do Brasil".
Argentina: "La cumparsita".
Itália: "O sole mio".
França: "La vie en rose".
Espanha: "Granada".
Rússia: "Olhos negros".
Israel: "Ava, naguila ava".
USA: "As time goes by".
Peru: "Babalu".
Chile: "Vamos a la playa".
Portugal: "Lisboa, velha cidade".
México: "Cielito lindo".
Alemanha: A Nona Sinfonia de Beethoven.
Inglaterra: "O fantasma da ópera".
Egito: Toda Om Kalsum.
Líbano: Toda Fairuz.
O ANIVERSÁRIO DE ROSEANA MURRAY
Datas são datas e devem ser celebradas, não se obedecendo a um calendário religioso ou mercantil, mas ao verdadeiro calendário do coração. Tomei a decisão de comemorar três aniversários com os respectivos aniversariantes: o de Cláudia Damasceno, o de Luiz Gasparelli e o de Roseana. Este ano, eu havia comprado, para o dia 31 de dezembro, minha passagem de volta de BH, aonde fui festejar, com meus irmãos, sobrinhos e sobrinhos-netos, o Natal. Pensando bem, resolvi antecipar minha volta a Saquarema, justamente para estar com a Roseana no dia do seu aniversário. A princípio, ela, por estar vivendo um momento muito difícil, face à doença de sua amorosa mãe, não faria festa alguma. O Juan, seu marido, e eu a convencemos de que os amigos merecem festejá-la, todo dia e, principalmente, cada 27 de dezembro. Escondi dela, o quanto pude, meu retorno antecipado das Minas Gerais; mas, ao fim e ao cabo, não resisti à sua curiosidade e confessei-lhe que chegaria a tempo de almoçar com ela. Tem imensas e raras virtudes a minha Amiga; para além de uma quase ímpar generosidade e sedutor brilho de inteligência, sabe, como poucas pessoas, ser anfitriã, oferecendo a seus convidados, com requinte próprio, o que tem de melhor. Sou freqüentador assíduo do lar Arias-Murray e não fico constrangido de, até, sugerir, muitas vezes, um convite a mim. É que não gosto de incomodar; porém, amigo, a meu ver, tem que se ver. Invento pretextos, como, por exemplo, uma consultoria, e lá estou eu, naquela mansão marítima, tendo dedos de prosa e poesia.
Foi em "petit comité" a festa de aniversário de Roseana Murray. Veio de Teresópolis, com sua dimensão eufórica única, a irmã, a ceramista Evelyn Kligerman. A "pièce de résistance" do lauto almoço foi uma "paella sevillana", feita pelo granadino Juan. Aliás, lembro-me sempre de que a primeira vez em que fui à casa deles, lá estava o Juan elaborando uma "paella"; não me sai da memória a cena de um "chef", sorrindo ao misturar azafrão, frutos do mar e quejandos. Para acompanhar o supimpa e sublime prato, libamos champagne "Moët et Chandon"; a sobremesa foi um creme de mamão, com sorvete e cassis. Um cafezinho bem familiar arrematou o banquete íntimo. Em lindas fotos, Evelyn registrou cenas de um aniversário poético. A memória grava, para sempre, momentos de pura felicidade e alegria indelével.
Foi em "petit comité" a festa de aniversário de Roseana Murray. Veio de Teresópolis, com sua dimensão eufórica única, a irmã, a ceramista Evelyn Kligerman. A "pièce de résistance" do lauto almoço foi uma "paella sevillana", feita pelo granadino Juan. Aliás, lembro-me sempre de que a primeira vez em que fui à casa deles, lá estava o Juan elaborando uma "paella"; não me sai da memória a cena de um "chef", sorrindo ao misturar azafrão, frutos do mar e quejandos. Para acompanhar o supimpa e sublime prato, libamos champagne "Moët et Chandon"; a sobremesa foi um creme de mamão, com sorvete e cassis. Um cafezinho bem familiar arrematou o banquete íntimo. Em lindas fotos, Evelyn registrou cenas de um aniversário poético. A memória grava, para sempre, momentos de pura felicidade e alegria indelével.
VISÃO
Juro, por todos os deuses, que vi, ontem, aqui em Saquarema,Tadzio em carne, osso e divindade nórdica. Ele nadava, alheio a tudo e a todos, não no mar em frente ao Hotel Maasai, mas na piscina, não só porque é um protagonista pós-moderno, como por não suportar o sol ardente do verão de Itaúna, que não tem nada a ver com o sol manso de Veneza. Ousei iniciar uma conversa com ele, fazendo-lhe perguntas-chichê. Soube, então, que é sueco, tem dezesseis anos e se chama Philipp. Escritor, vivo a vida em Saquarema e ficcionalizo a própria ficção, batizando-a com nomes reais, próprios para quem mistura sonho e realidade.
domingo, 20 de dezembro de 2009
BRASIL LITERÁRIO, POR BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIROZ
Belo Horizonte, 8 de dezembro de 2009
Adriana,
Hoje, me vi pensando como seria viver em um país de leitores literários. Pode ser apenas um sonho, mas estaríamos em um lugar em que a tolerância seria melhor exercida. Praticar a tolerância é abrigar, com respeito, as divergências, atitude só viável quando estamos em liberdade. Desconfio que, com tolerância, conviver com as diferenças torna-se em encantamento. A escrita literária se configura quando o escritor rompe com o cotidiano da linguagem e deixa vir à tona toda sua diferença – e sem preconceitos. São antigas as questões que nos afligem: é o medo da morte, do abandono, da perda, do desencontro, da solidão, desejo de amar e ser amado. E, nas pausas estabelecidas entre essas nossas faltas, carregamos grande vocação para a felicidade. O texto literário não nasce desacompanhado destes incômodos que suportamos vida afora. Mas temos o desejo de tratá-los com a elegância que a dignidade da consciência nos confere.
A leitura literária, a mim me parece, promove em nós um desejo delicado de ver democratizada a razão. Passamos a escutar e compreender que o singular de cada um – homens e mulheres – é que determina sua forma de relação. Todo sujeito guarda bem dentro de si um outro mundo possível. Pela leitura literária esse anseio ganha corpo. É com esse universo secreto que a palavra literária quer travar a sua conversa. O texto literário nos chega sempre vestido de novas vestes para inaugurar este diálogo, e, ainda que sobre truncadas escolhas, também com muitas aberturas para diversas reflexões. E tudo a literatura realiza, de maneira intransferível, e segundo a experiência pessoal de cada leitor. Isto se faz claro quando diante de um texto nos confidenciamos: "ele falou antes de mim", ou "ele adivinhou o que eu queria dizer".
Adriana, o texto literário não ignora a metáfora. Reconhece sua força e possibilidade de acolher as diferenças. As metáforas tanto velam o que o autor tem a dizer como revelam os leitores diante de si mesmo. Duas faces tem, pois, a palavra literária e são elas que permitem ao leitor uma escolha. No texto literário autor e leitor se somam e uma terceira obra, que jamais será editada, se manifesta. A literatura, por dar a voz ao leitor, concorre para a sua autonomia. Outorga-lhe o direito de escolher o seu próprio destino. Por ser assim, Adriana, a leitura literária cria uma relação de delicadeza entre homens e mulheres.
Uma sociedade delicada luta pela igualdade dos direitos, repudia as injustiças, despreza os privilégios, rejeita a corrupção, confirma a liberdade como um direito que nascemos com ele. Para tanto, a literatura propõe novos discernimentos, opções mais críticas, alternativas criativas e confia no nosso poder de reinvenção. Pela leitura conferimos que a criatividade é inerente a todos nós. Pela leitura literária nos descobrimos capazes também de sonhar com outras realidades. Daí, compreender, com lucidez, que a metáfora, tão recorrente nos textos literários, é também uma figura política.
Quando pensamos, Adriana, em um Brasil Literário é por reconhecer o poder da literatura e sua função sensibilizadora e alteradora. Mas é preciso tomar cuidados. Numa sociedade consumista e sedutora, muitos são leitores para consumo externo. Lêem para garantir o poder, fazem da leitura um objeto de sedução. É preciso pensar o Brasil Literário com aquele leitor capaz de abrir-se para que a palavra literária se torne encarnada e que passe primeiro pelo consumo interno para, só depois, tornar-se ação.
Adriana, o Brasil Literário pode, em princípio, parecer uma utopia, mas por que não buscar realizá-la?
Com meu abraço, sempre, Bartolomeu
Adriana,
Hoje, me vi pensando como seria viver em um país de leitores literários. Pode ser apenas um sonho, mas estaríamos em um lugar em que a tolerância seria melhor exercida. Praticar a tolerância é abrigar, com respeito, as divergências, atitude só viável quando estamos em liberdade. Desconfio que, com tolerância, conviver com as diferenças torna-se em encantamento. A escrita literária se configura quando o escritor rompe com o cotidiano da linguagem e deixa vir à tona toda sua diferença – e sem preconceitos. São antigas as questões que nos afligem: é o medo da morte, do abandono, da perda, do desencontro, da solidão, desejo de amar e ser amado. E, nas pausas estabelecidas entre essas nossas faltas, carregamos grande vocação para a felicidade. O texto literário não nasce desacompanhado destes incômodos que suportamos vida afora. Mas temos o desejo de tratá-los com a elegância que a dignidade da consciência nos confere.
A leitura literária, a mim me parece, promove em nós um desejo delicado de ver democratizada a razão. Passamos a escutar e compreender que o singular de cada um – homens e mulheres – é que determina sua forma de relação. Todo sujeito guarda bem dentro de si um outro mundo possível. Pela leitura literária esse anseio ganha corpo. É com esse universo secreto que a palavra literária quer travar a sua conversa. O texto literário nos chega sempre vestido de novas vestes para inaugurar este diálogo, e, ainda que sobre truncadas escolhas, também com muitas aberturas para diversas reflexões. E tudo a literatura realiza, de maneira intransferível, e segundo a experiência pessoal de cada leitor. Isto se faz claro quando diante de um texto nos confidenciamos: "ele falou antes de mim", ou "ele adivinhou o que eu queria dizer".
Adriana, o texto literário não ignora a metáfora. Reconhece sua força e possibilidade de acolher as diferenças. As metáforas tanto velam o que o autor tem a dizer como revelam os leitores diante de si mesmo. Duas faces tem, pois, a palavra literária e são elas que permitem ao leitor uma escolha. No texto literário autor e leitor se somam e uma terceira obra, que jamais será editada, se manifesta. A literatura, por dar a voz ao leitor, concorre para a sua autonomia. Outorga-lhe o direito de escolher o seu próprio destino. Por ser assim, Adriana, a leitura literária cria uma relação de delicadeza entre homens e mulheres.
Uma sociedade delicada luta pela igualdade dos direitos, repudia as injustiças, despreza os privilégios, rejeita a corrupção, confirma a liberdade como um direito que nascemos com ele. Para tanto, a literatura propõe novos discernimentos, opções mais críticas, alternativas criativas e confia no nosso poder de reinvenção. Pela leitura conferimos que a criatividade é inerente a todos nós. Pela leitura literária nos descobrimos capazes também de sonhar com outras realidades. Daí, compreender, com lucidez, que a metáfora, tão recorrente nos textos literários, é também uma figura política.
Quando pensamos, Adriana, em um Brasil Literário é por reconhecer o poder da literatura e sua função sensibilizadora e alteradora. Mas é preciso tomar cuidados. Numa sociedade consumista e sedutora, muitos são leitores para consumo externo. Lêem para garantir o poder, fazem da leitura um objeto de sedução. É preciso pensar o Brasil Literário com aquele leitor capaz de abrir-se para que a palavra literária se torne encarnada e que passe primeiro pelo consumo interno para, só depois, tornar-se ação.
Adriana, o Brasil Literário pode, em princípio, parecer uma utopia, mas por que não buscar realizá-la?
Com meu abraço, sempre, Bartolomeu
2010, ANO DE OXALÁ
Ano de 2010 – Orixá regente: Oxalá
Elemento: Água (Águas de Oxalá)
Orixá adjunto ao regente em 2010: Yemanjá
Observação: o 1º dia do ano de 2010 será numa sexta-feira, “Dia de Oxalá”
Oxalá
Deus supremo do candomblé, Oxalá vai encher de beleza, perfeição, evolução, amor e progresso o ano de 2010. Para conseguir concretizar seus objetivos mais importantes, não hesite em pedir a proteção desse orixá. Oxalá é sincretizado em face da Religião Católica na personificação de Jesus Cristo.
Oxalá é alheio a todo o tipo de violência, disputas e brigas; gosta de ordem, da limpeza e da pureza. A sua cor é o branco e o seu dia é a sexta-feira. No dia consagrado a Oxalá (sexta-feira) deve se vestir branco. Pertencem a Oxalá os metais e outras substâncias brancas.
Segundo a mitologia yorubá, Oxalá é o detentor do poder genitor masculino. Todas suas representações incluem o branco. E um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo tipo de criaturas. Ao incorporar-se, assume duas formas: Oxaguian jovem guerreiro, e Oxalufã, velho apoiado num bastão de prata (Apaxaró). Oxalá é alheio a toda violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza. Sua cor é o branco. Pertencem a Oxalá os metais e outras substâncias brancas.
Oxalá recebe os mais diversos nomes, entre eles, os mais importantes são: Orixalá, ou seja, o grande Orixá, ou então, Obatalá (Rei do Pano Branco). No entanto são Oxalufan e Oxaguian suas principais expressões que se tornaram as mais conhecidas.
Num tempo em que o mundo era apenas a imaginação de Olodumaré, só existia o infinito firmamento e abaixo dele a imensidão do mar.
Olorum, o senhor do Céu, e Olocum, a dona dos oceanos, tinham a mesma idade e compartilhavam os segredos do que já existia e ainda existiria.
Olorum e Olocum tiveram dois filhos: Orixalá, o primogênito, também chamado Obatalá, e Ododua, o mais novo.
Olorum-Olodumare encarregou Obatalá, o Senhor do Pano Branco, de criar o mundo.
Águás salgadas de Oxalá
Yamanjá – adjunto a Oxalá em 2010
No próximo ano de 2010 temos como orixá regente adjunto Yemanjá. Seu nome provém do yorubá e significa "mãe cujos filhos são peixes".
Yemanjá é a dona dos mares, das águas salgadas, da fartura e dos pensamentos.
Yemanjá nos auxilia nos casos de saúde, paz, amor é a deusa protetora dos pescadores e marinheiros !
Existem muitas lendas sobre essa mãe deusa das águas, sendo ela esposa de Oxalá dos quais tiveram muitos filhos (alguns deles orixás), denomina-se Yemanjá sendo uma das primeiras deusas da criação do mundo.
Além de Xangô (o mais poderoso de seus filhos), Yemanjá também é mãe de Ogum, Oxosse e Exu, bem como mãe adotiva de Obaluaê (Omulú), filho natural de Nanã que o rejeitou.
Se desejar fazer uma Oração a Yemanja na virada do Ano Novo, acenda uma vela azul, faça a seguinte oração:
“Ó soberana mãe das águas venha a mim nesse momento de aflição,
Com minha fé e devoção acendo-te esta vela para iluminar meus pedidos e caminhos.
Ó mãe Yemanjá, assim como controla a senhora a força das águas venha e ajude-me no que eu necessito (fazer o pedido)
Com seu manto azul perolado cubra a minha vida de alegrias e todos aqueles que me estão ao redor, e quanto aqueles que pensam ser meus inimigos, em relação a esses mãe soberana mude-lhes os pensamentos para que tornem-se dignos e lhes tire o ódio do coração.
Ajude-me mãe a resolver o que me aflige e me acompanhe nesta jornada para que males não me alcancem.
Ó soberana mãe Yemanjá desde já lhe agradeço pois tenho fé que estarás comigo,
Omio omiodo yá!
Odoiá.!!
Odofiaba!!!”
Cores da virada de ANO NOVO para 2010
As cores indicadas para entrarmos o ano novo com boa sorte e proteção dos Orixás regentes são as seguintes:
· Branco (*1)
· Branco e prata.
· Branco e Azul (*2)
· Branco, Azul e prata
*1 – Branco e prata são as cores de Oxalá. A cor branca se configura como a cor da criação, guardando a essência de todas as demais. O branco representa todas as possibilidades, a base de qualquer criação. O pano branco representa a pureza do orum (o céu), cujo representante da pureza da divindade maior Olodumaré, é o orixá Oxalá – que muitas vezes é confundido com o próprio Criador.
*2 – Azul e branco (e cristal incolor = transparente) são as cores de Yemanjá, que governará o próximo ano com Oxalá.
Canto de Oração para Oxalá (letra)
Cantiga Ioruba
"Canção de Oração para Oxalá" trata-se de uma oração cantada (mantra) no idioma Yorubá em louvor ao Orixá Oxalá (que é sincretizado em Jesus), trazida pelos primeiros negros escravizados que habitaram esta Grande Ilha de Vera Cruz, que hoje chamamos de Brasil.
Portanto, não é de autoria de nenhum compositor baiano ou carioca ou maranhense, mas sim de domínio popular.
Abaixo segue a letra do canto, como se presume deveria ser e um pequeno glossário da tradução das palavras:
Boas Festa e prósprero Ano de 2010 , com as bênçãos de Oxalá e Yemanjá.
Que meu Pai Xangô e minha Mãe Oxum nos protejam, sejam misericordiosos e abençoem a todos nós.
Kaò Kabiecilè, Zazi.
Orá Ayè Yè ò Mamãe
Saravá e muitos bjsssssss,
Alvaro Rangel (Barú-Omim)
Canto de Oração para Oxalá (letra) - v. MP3, em anexo
Cantiga Ioruba
Oni saurê
Saura axé
Oni saurê
Oberioman
Oni saurê
Aum l’axé baba
Oni saurê
Oberioman
Oni saaurê
Baba saurê
Saura axé
Baba saurê
Oberioman
Baba saurê
Aum l’axé baba
oberioman
Saura axé
Mam.... mam... mam....
Mam.... mam... mam....
Mam.... mam... mam....
Mam.... mam... mam....
Glossário:
Oni = Rei / Senhor
Oberioman = continua vivo, mesmo sem seu corpo físico
Suruê = Plano dos Orixás (Aruanda / Céu)
Axé = energia / poder / força da natureza
Baba = Pai / Mãe
Aum = verdade suprema
Man = Zumbido de mantra
Obé = esperiência fora do corpo (espírito)
Ori = cabeça (intuição espiritual que se localiza na cabeça / essência real do ser)
Omã – Renascimento / ressurreição
PS: Os filhos de Pai Xangô poderão faze a seguinte oferenda (ou “simpatia”, como preferir):
Compre 800 gramas de quiabo novo. Em cima de uma tábua, junte os quiabos e corte-os em rodelas bem fininhas, antes retire as pontas e a cabeça dos quiabos que devem ser jogadas em água corrente. Dentro de uma vasilha branca de louça ou de madeira redonda (gamela), coloque os quiabos cortados, junte seis colheres de mel e bata os quiabos em sentido circular, até que eles fiquem bem babentos, deixe descansar.
Pegue uma maça argentina, bem vermelha, abra um buraco no miolo dela com cuidado, coloque um papel escrito com o que deseja alcançar em 2010 dentro dela, depois feche-a e coloque em cima dos quiabos no centro da gamela. Entregue essa oferenda a Xangô, na natureza, de preferência debaixo de uma árvore frutífera, numa pedreira ou em cima de uma pedra próxima de um riacho ou cachoeira. Boa sorte!
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Elemento: Água (Águas de Oxalá)
Orixá adjunto ao regente em 2010: Yemanjá
Observação: o 1º dia do ano de 2010 será numa sexta-feira, “Dia de Oxalá”
Oxalá
Deus supremo do candomblé, Oxalá vai encher de beleza, perfeição, evolução, amor e progresso o ano de 2010. Para conseguir concretizar seus objetivos mais importantes, não hesite em pedir a proteção desse orixá. Oxalá é sincretizado em face da Religião Católica na personificação de Jesus Cristo.
Oxalá é alheio a todo o tipo de violência, disputas e brigas; gosta de ordem, da limpeza e da pureza. A sua cor é o branco e o seu dia é a sexta-feira. No dia consagrado a Oxalá (sexta-feira) deve se vestir branco. Pertencem a Oxalá os metais e outras substâncias brancas.
Segundo a mitologia yorubá, Oxalá é o detentor do poder genitor masculino. Todas suas representações incluem o branco. E um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo tipo de criaturas. Ao incorporar-se, assume duas formas: Oxaguian jovem guerreiro, e Oxalufã, velho apoiado num bastão de prata (Apaxaró). Oxalá é alheio a toda violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza. Sua cor é o branco. Pertencem a Oxalá os metais e outras substâncias brancas.
Oxalá recebe os mais diversos nomes, entre eles, os mais importantes são: Orixalá, ou seja, o grande Orixá, ou então, Obatalá (Rei do Pano Branco). No entanto são Oxalufan e Oxaguian suas principais expressões que se tornaram as mais conhecidas.
Num tempo em que o mundo era apenas a imaginação de Olodumaré, só existia o infinito firmamento e abaixo dele a imensidão do mar.
Olorum, o senhor do Céu, e Olocum, a dona dos oceanos, tinham a mesma idade e compartilhavam os segredos do que já existia e ainda existiria.
Olorum e Olocum tiveram dois filhos: Orixalá, o primogênito, também chamado Obatalá, e Ododua, o mais novo.
Olorum-Olodumare encarregou Obatalá, o Senhor do Pano Branco, de criar o mundo.
Águás salgadas de Oxalá
Yamanjá – adjunto a Oxalá em 2010
No próximo ano de 2010 temos como orixá regente adjunto Yemanjá. Seu nome provém do yorubá e significa "mãe cujos filhos são peixes".
Yemanjá é a dona dos mares, das águas salgadas, da fartura e dos pensamentos.
Yemanjá nos auxilia nos casos de saúde, paz, amor é a deusa protetora dos pescadores e marinheiros !
Existem muitas lendas sobre essa mãe deusa das águas, sendo ela esposa de Oxalá dos quais tiveram muitos filhos (alguns deles orixás), denomina-se Yemanjá sendo uma das primeiras deusas da criação do mundo.
Além de Xangô (o mais poderoso de seus filhos), Yemanjá também é mãe de Ogum, Oxosse e Exu, bem como mãe adotiva de Obaluaê (Omulú), filho natural de Nanã que o rejeitou.
Se desejar fazer uma Oração a Yemanja na virada do Ano Novo, acenda uma vela azul, faça a seguinte oração:
“Ó soberana mãe das águas venha a mim nesse momento de aflição,
Com minha fé e devoção acendo-te esta vela para iluminar meus pedidos e caminhos.
Ó mãe Yemanjá, assim como controla a senhora a força das águas venha e ajude-me no que eu necessito (fazer o pedido)
Com seu manto azul perolado cubra a minha vida de alegrias e todos aqueles que me estão ao redor, e quanto aqueles que pensam ser meus inimigos, em relação a esses mãe soberana mude-lhes os pensamentos para que tornem-se dignos e lhes tire o ódio do coração.
Ajude-me mãe a resolver o que me aflige e me acompanhe nesta jornada para que males não me alcancem.
Ó soberana mãe Yemanjá desde já lhe agradeço pois tenho fé que estarás comigo,
Omio omiodo yá!
Odoiá.!!
Odofiaba!!!”
Cores da virada de ANO NOVO para 2010
As cores indicadas para entrarmos o ano novo com boa sorte e proteção dos Orixás regentes são as seguintes:
· Branco (*1)
· Branco e prata.
· Branco e Azul (*2)
· Branco, Azul e prata
*1 – Branco e prata são as cores de Oxalá. A cor branca se configura como a cor da criação, guardando a essência de todas as demais. O branco representa todas as possibilidades, a base de qualquer criação. O pano branco representa a pureza do orum (o céu), cujo representante da pureza da divindade maior Olodumaré, é o orixá Oxalá – que muitas vezes é confundido com o próprio Criador.
*2 – Azul e branco (e cristal incolor = transparente) são as cores de Yemanjá, que governará o próximo ano com Oxalá.
Canto de Oração para Oxalá (letra)
Cantiga Ioruba
"Canção de Oração para Oxalá" trata-se de uma oração cantada (mantra) no idioma Yorubá em louvor ao Orixá Oxalá (que é sincretizado em Jesus), trazida pelos primeiros negros escravizados que habitaram esta Grande Ilha de Vera Cruz, que hoje chamamos de Brasil.
Portanto, não é de autoria de nenhum compositor baiano ou carioca ou maranhense, mas sim de domínio popular.
Abaixo segue a letra do canto, como se presume deveria ser e um pequeno glossário da tradução das palavras:
Boas Festa e prósprero Ano de 2010 , com as bênçãos de Oxalá e Yemanjá.
Que meu Pai Xangô e minha Mãe Oxum nos protejam, sejam misericordiosos e abençoem a todos nós.
Kaò Kabiecilè, Zazi.
Orá Ayè Yè ò Mamãe
Saravá e muitos bjsssssss,
Alvaro Rangel (Barú-Omim)
Canto de Oração para Oxalá (letra) - v. MP3, em anexo
Cantiga Ioruba
Oni saurê
Saura axé
Oni saurê
Oberioman
Oni saurê
Aum l’axé baba
Oni saurê
Oberioman
Oni saaurê
Baba saurê
Saura axé
Baba saurê
Oberioman
Baba saurê
Aum l’axé baba
oberioman
Saura axé
Mam.... mam... mam....
Mam.... mam... mam....
Mam.... mam... mam....
Mam.... mam... mam....
Glossário:
Oni = Rei / Senhor
Oberioman = continua vivo, mesmo sem seu corpo físico
Suruê = Plano dos Orixás (Aruanda / Céu)
Axé = energia / poder / força da natureza
Baba = Pai / Mãe
Aum = verdade suprema
Man = Zumbido de mantra
Obé = esperiência fora do corpo (espírito)
Ori = cabeça (intuição espiritual que se localiza na cabeça / essência real do ser)
Omã – Renascimento / ressurreição
PS: Os filhos de Pai Xangô poderão faze a seguinte oferenda (ou “simpatia”, como preferir):
Compre 800 gramas de quiabo novo. Em cima de uma tábua, junte os quiabos e corte-os em rodelas bem fininhas, antes retire as pontas e a cabeça dos quiabos que devem ser jogadas em água corrente. Dentro de uma vasilha branca de louça ou de madeira redonda (gamela), coloque os quiabos cortados, junte seis colheres de mel e bata os quiabos em sentido circular, até que eles fiquem bem babentos, deixe descansar.
Pegue uma maça argentina, bem vermelha, abra um buraco no miolo dela com cuidado, coloque um papel escrito com o que deseja alcançar em 2010 dentro dela, depois feche-a e coloque em cima dos quiabos no centro da gamela. Entregue essa oferenda a Xangô, na natureza, de preferência debaixo de uma árvore frutífera, numa pedreira ou em cima de uma pedra próxima de um riacho ou cachoeira. Boa sorte!
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
JUAN ARIAS, LECTOR-POETA
Latuf querido:
enhorabuena por el video donde tus poemas parecen dioses surfando en las aguas de la vida
Grande abrazo
Juan, hermano.
enhorabuena por el video donde tus poemas parecen dioses surfando en las aguas de la vida
Grande abrazo
Juan, hermano.
BLUE (1993), by Derek Jarman (1942-1994)
In time,
No one will remember our work
Our life will pass like the traces of a cloud
And be scattered like
Mist that is chased by the
Rays of the sun
For our time is the passing of a shadow
And our lives will run like
Sparks through the stubble. I place a delphinium, Blue, upon your grave
No one will remember our work
Our life will pass like the traces of a cloud
And be scattered like
Mist that is chased by the
Rays of the sun
For our time is the passing of a shadow
And our lives will run like
Sparks through the stubble. I place a delphinium, Blue, upon your grave
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
PARFUMS
Consta que Marilyn Monroe, no auge de sua nudez hollywoodiana, usava apenas, para dormir, gotas de "Chanel no. 5"; já eu, no meu recato monastérico, asperjo-me, quando vou para a cama, "Miss Rocaille".
domingo, 13 de dezembro de 2009
CARÊNCIA CIBERNÉTICA
Por cerca de três longos dias, este meu fiel computador teve que ir a um "spa", porque entrou em pane e eu quase fiquei em pânico. Não me basta o "notebook", pequeno demais, sem horizonte, sem plasticidade. Eu necessito desta parafernália aqui, bem na minha sala esteta e de colecionador. Naqueles dias e noites, era como uma pessoa que me faltava, um amigo diuturno, um cúmplice sem culpa alguma. Meu computador é meu livro, meu dicionário, minha enciclopédia. Ele fica ligado, ou conectado, melhor dizendo, dia e noite; na madrugada, senti a falta de sua luz, quase bruxoleante, uma espécie de lareira em uma cidade que não precisa de lareira. Este computador faz parte de meu lar, como o Guto (meu cão), como minhas tartarugas, meus flamboyants, meus jasmineiros, minhas rosas sonhadas, minhas palmeiras de nenhum exílio, minhas bromélias (sempre que falo de bromélia, lembro-me do genial Burle Max), meu pé de acerola. Na moldura de minha alma letrada, o computador é o traço cibernético.
BELEZA
A primeira definição do belo, aprendi-a, em minha remota e enclausurada adolescência, com São Tomás de Aquino(1225-1274): "quod visum placet". Com o tempo, a experiência estética e, sobretudo, o magistério na área da arte e da literatura, ampliei o conceito tomista: o belo é aquilo que agrada, não apenas à visão, como ao tato (roço, voluptuosamente, meu tapete persa), ao olfato (esses jamins do meu jardim me inebriam a alma), ao paladar ("una bella pasta", dizem os conterrâneos de São Tomás), ao ouvido ("se não houvesse a música, o mundo seria um equívoco", enunciou Nietzsche, amigo-inimigo de Wagner), mas, ainda, ao intelecto ( a beleza de uma equação matemática, ensinou Fernando Pessoa). Para mim, o belo tem que ser, necessariamente, ético.
sábado, 12 de dezembro de 2009
"GUERRA JUSTA"
Em "O Globo" de hoje, leio: "Nobel da Paz, Obama defende a 'guerra justa' ". O jornalista fala de "oxímoro", quando, na realidade, se trata de perverso paradoxo, que me faz lembrar outra expressão hedionda: "guerra santa".
PATRÍCIA SERAFIM, ARTISTA PLÁSTICA, EXPONDO EM OMÃ
Amantissimo Latuf.
Nem que viva mil anos serei merecedora de suas palavras.
A muitos algum dia posso ter chamado de professor, porem mestre soh tive um, e nao soh em minha vida academica, meu mestre vai alem, vai onde soh ele alcanca, me ensina o valor de um olhar atento e da importancia da palavra.
Seu texto, hoje pra mim, meu amado mestre, foi a certeza que algum dia fiz algo tao certo que mereci voce.
Nem que viva mil anos serei merecedora de suas palavras.
A muitos algum dia posso ter chamado de professor, porem mestre soh tive um, e nao soh em minha vida academica, meu mestre vai alem, vai onde soh ele alcanca, me ensina o valor de um olhar atento e da importancia da palavra.
Seu texto, hoje pra mim, meu amado mestre, foi a certeza que algum dia fiz algo tao certo que mereci voce.
INSCRIÇÕES TUMULARES
ESPÍRITA - Volto já.
>
>
>
> INTERNAUTA
>
>
> www.aquijaz.com.br
>
>
>
>
> AGRÔNOMO - Favor regar o solo com Neguvon. Evita Vermes.
>
>
>
> ALCOÓLATRA - Enfim, sóbrio.
>
>
>
> ARQUEÓLOGO - Enfim, fóssil.
>
>
>
> ASSISTENTE
> SOCIAL - Alguém aí, me ajude!
>
>
>
> BROTHER - Fui.
>
>
>
> CARTUNISTA - Partiu sem deixar traços.
>
>
>
> DELEGADO - Tá olhando o quê? Circulando, circulando...
>
>
> ECOLOGISTA - Entrei em extinção.
>
>
> ENÓLOGO - Cadáver envelhecido em caixão de carvalho,aroma Formol e
> after tasting que denota presença de Microorganismos diversos.
>
>
>
> FUNCIONÁRIO PÚBLICO - É no túmulo ao lado.
>
>
> GARANHÃO - Rígido, como sempre.
>
>
>
> GAY - Virei purpurina.
>
> HERÓI - Corri para o lado errado.
>
>
>
> HIPOCONDRÍACO - Eu não disse que estava doente?!?!
>
>
> HUMORISTA - Isto não tem a menor graça.
>
>
>
> JANGADEIRO DIABÉTICO - Foi doce morrer no mar.
>
>
> JUDEU- O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta do lojinha?
>
>
>
> PESSIMISTA- Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.
>
>
>
> PSICANALISTA- A eternidade não passa de um complexo de superioridade
> mal resolvido.
>
>
> SANITARISTA - Sujou!!!
>
>
>
>
> SEX SYMBOL - Agora, só a terra vai comer.
>
>
> VICIADO- Enfim, pó!
>
>
>
>
> ADVOGADO - Disseram que morri .... Mas vou recorrer!!!
://br.maisbuscados.yahoo.com
--
>
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> INTERNAUTA
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> www.aquijaz.com.br
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> AGRÔNOMO - Favor regar o solo com Neguvon. Evita Vermes.
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> ALCOÓLATRA - Enfim, sóbrio.
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> ARQUEÓLOGO - Enfim, fóssil.
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> ASSISTENTE
> SOCIAL - Alguém aí, me ajude!
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> BROTHER - Fui.
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> CARTUNISTA - Partiu sem deixar traços.
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> DELEGADO - Tá olhando o quê? Circulando, circulando...
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> ECOLOGISTA - Entrei em extinção.
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> ENÓLOGO - Cadáver envelhecido em caixão de carvalho,aroma Formol e
> after tasting que denota presença de Microorganismos diversos.
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> FUNCIONÁRIO PÚBLICO - É no túmulo ao lado.
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> GARANHÃO - Rígido, como sempre.
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> GAY - Virei purpurina.
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> HERÓI - Corri para o lado errado.
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> HIPOCONDRÍACO - Eu não disse que estava doente?!?!
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> HUMORISTA - Isto não tem a menor graça.
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> JANGADEIRO DIABÉTICO - Foi doce morrer no mar.
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> JUDEU- O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta do lojinha?
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> PESSIMISTA- Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.
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> PSICANALISTA- A eternidade não passa de um complexo de superioridade
> mal resolvido.
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> SANITARISTA - Sujou!!!
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> SEX SYMBOL - Agora, só a terra vai comer.
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> VICIADO- Enfim, pó!
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> ADVOGADO - Disseram que morri .... Mas vou recorrer!!!
://br.maisbuscados.yahoo.com
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LINGUAJAR NORDESTINO - ISMAEL GAIÃO
NO NORDESTE É DIFERENTE, É ASSIM QUE A GENTE FALA
No Brasil pra se expressar
Há diferenciação
Porque cada região
Tem seu jeito de falar
O Nordeste é excelente
Tem um jeito diferente
Que a outro não se iguala
Alguém chato é Abusado
Se quebrou, Tá Enguiçado
É assim que a gente fala
Uma ferida é Pereba
Homem alto é Galalau
Ou então é Varapau
E coisa ruim é Peba
Cisco no olho é Argueiro
O sovina é Pirangueiro
Enguiçar é Dar o Prego
Fofoca aqui é Fuxico
Desistir, Pedir Penico
Lugar longe é Caxaprego
Ladainha é Lengalenga
E um estouro é Pipoco
Qualquer botão é Pitoco
E confusão é Arenga
Fantasma é Alma Penada
Uma conversa fiada
Por aqui é Leriado
Palavrão é Nome Feio
Agonia é Aperreio
E metido é Amostrado
O nosso palavreado
Não se pode ignorar
Pois ele é peculiar
É bonito, é Arretado
E é nosso dialeto
Sendo assim, está correto
Dizer que esperma é Gala
É feio pra muita gente
Mas não é incoerente
É assim que a gente fala
Você pode estranhar
Mas ele não tem defeito
Aqui bala é Confeito
Rir de alguém é Mangar
Mexer em algo é Bulir
Paquerar é Se Inxirir
E correr é Dar Carreira
Qualquer coisa torta é Troncha
Marca de pancada é Roncha
E a caxumba é Papeira
Longe é o Fim do Mundo
E garganta aqui é Goela
Veja que a língua é bela
E nessa língua eu vou fundo
Tentar muito é Pelejar
Apertar é Acochar
Homem rico é Estribado
Se for muito parecido
Diz-se Cagado e Cuspido
E uma fofoca é Babado
Desconfiado é Cabreiro
Travessura é Presepada
Uma cuspida é Goipada
Frente de casa é Terreiro
Dar volta é Arrudiar
Confessar, Desembuchar
Quem trai alguém, Apunhala
Distraído é Aluado
Quem está mal, Tá Lascado
É assim que a gente fala
Aqui valer é Vogar
E quem não paga é Xexeiro
Quem dá furo é Fuleiro
E parir é Descansar
Um rastro é Pisunhada
A buchuda é Amojada
E pão-duro é Amarrado
Verme no bucho é Lombriga
Com raiva Tá Com a Bixiga
E com medo é Acuado
Tocar em algo é Triscar
O último é Derradeiro
E para trocar dinheiro
Nós falamos Destrocar
Tudo que é bom é Massa
O Policial é Praça
Pessoa esperta é Danada
Vitamina dá Sustança
A barriga aqui é Pança
E porrada é Cipoada
Alguém sortudo é Cagado
Capotagem é Cangapé
O mendigo é Esmolé
Quem tem pressa é Avexado
A sandália é Percata
Uma correia, Arriata
Sem ter filho é Gala Rala
O cascudo é Cocorote
E o folgado é Folote
É assim que a gente fala
Perdeu a cor é Bufento
Se alguém dá liberdade
Pra entrar na intimidade
Dizemos Dar Cabimento
Varrer aqui é Barrer
Se a calcinha aparecer
Mostra a Polpa da Bunda
Mulher feia é Canhão
Neco é pra negação
Nas costas, é na Cacunda
Palhaçada é Marmota
Tá doido é Tá Variando
Mas a gente conversando
Fala assim e nem nota
Cabra chato é Cabuloso
Insistente é Pegajoso
Remédio aqui é Meisinha
Chateado é Emburrado
E quando tá Invocado
Dizemos Tá Com a Murrinha
Não concordo, é Pois Sim
Tô às ordens é Pois Não
Beco ao lado é Oitão
A corrente é Trancilim
Ou Volta, sem o pingente
Uma surpresa é, Oxente!
Quem abre o olho Arregala
Vou Chegando, é pra sair
Torcer o pé, Desmintir
É assim que a gente fala
A cachaça é Meropéia
Tá triste é Acabrunhado
O bobo é Apombalhado
Sem qualidade é Borréia
A árvore é Pé de Pau
Caprichar é Dar o Grau
Mercado é Venda ou Bodega
Quem olha tá Espiando
Ou então, Tá Curiando
E quem namora Chumbrega
Coceira na pele é Xanha
E molho de carne é Graxa
Uma pelada é um Racha
Onde se perde ou se ganha
Defecar se chama Obrar
Ou simplesmente Cagar
Sem juízo é Abilolado
Ou tem o Miolo Mole
Sanfona também é Fole
E com raiva é Infezado
Estilingue é Balieira
Uma prostituta é Quenga
Cabra medroso é Molenga
Um baba ovo é Chaleira
Opinar é Dar Pitaco
Axilas é Suvaco
E cabra ruim é Mala
Atrás da nuca é Cangote
Adolescente é Frangote
É assim que a gente fala
Lugar longe aqui é Brenha
Conversa besta, Arisia
Venha, ande, é Avia
Fofoca é também Resenha
O dado aqui é Bozó
Um grande amor é Xodó
Demorar muito é Custar
De pernas tortas é Zambeta
Morre, Bate a Caçuleta
Ficar cheirando é Fungar
A clavícula aqui é Pá
Um mal-estar é Gastura
Um vento bom é Frescura
Ali, se diz, Acolá
Um sujeito inteligente
Muito feio ou valente
É o Cão Chupando Manga
Um companheiro é Pareia
Depende é Aí Vareia
Tic nervoso é Munganga
Colar prova é Filar
Brigar é Sair no Braço
Nosso lombo é Ispinhaço
Faltar aula é Gazear
Quem fala alto ou grita
Pra gente aqui é Gasguita
Quem faz pacote, Embala
Enrugado é Ingilhado
Com dor no corpo, Ingembrado
É assim que a gente fala
Um afago é Alisado
Um monte de gente é Ruma
Pra perguntar como, é Cuma
E bicho gordo é Cevado
A calça curta é Coronha
Um cabra leso é Pamonha
E manha aqui é Pantim
Coisa velha é Cacareco
O copo aqui é Caneco
E coisa pouca é Tiquim
Mulher desqualificada
Chamamos de Lambisgóia
Tudo que sobra, é Bóia
E muita gente é Cambada
O nariz aqui é Venta
A polenta é Quarenta
Mandar correr é Acunha
Ter um azar é Quizila
A bola de gude é Bila
Sofrer de amor, Roer Unha
Aprendi desde pivete
Que homem franzino é Xôxo
Quem é medroso é um Frouxo
E comprimido é Cachete
Sujeira em olho é Remela
Quem não tem dente é Banguela
Quem fala muito e não cala
Aqui se chama Matraca
Cheiro de suor, Inhaca
É assim que a gente fala
Pra dizer ponto final
A gente só diz: E Priu
Pra chamar é Dando Siu
Sem falar, Fica de Mal
Separar é Apartá
Desviar é Ataiá
E pra desmentir é Nego
Quem está desnorteado
Aqui se diz Ariado
E complicado é Nó Cego
Coisa fácil é Fichinha
Dose de cana é Lapada
Empurrão é Dá Peitada
E o banheiro é Casinha
Tudo pequeno é Cotoco
Vigi! Quer dizer, por pouco
Desde o tempo da senzala
Nessa terra nordestina
Seu menino, essa menina!
É assim que a gente fala
Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância (Pensamento de Socrátes)
.
__,_._,___
No Brasil pra se expressar
Há diferenciação
Porque cada região
Tem seu jeito de falar
O Nordeste é excelente
Tem um jeito diferente
Que a outro não se iguala
Alguém chato é Abusado
Se quebrou, Tá Enguiçado
É assim que a gente fala
Uma ferida é Pereba
Homem alto é Galalau
Ou então é Varapau
E coisa ruim é Peba
Cisco no olho é Argueiro
O sovina é Pirangueiro
Enguiçar é Dar o Prego
Fofoca aqui é Fuxico
Desistir, Pedir Penico
Lugar longe é Caxaprego
Ladainha é Lengalenga
E um estouro é Pipoco
Qualquer botão é Pitoco
E confusão é Arenga
Fantasma é Alma Penada
Uma conversa fiada
Por aqui é Leriado
Palavrão é Nome Feio
Agonia é Aperreio
E metido é Amostrado
O nosso palavreado
Não se pode ignorar
Pois ele é peculiar
É bonito, é Arretado
E é nosso dialeto
Sendo assim, está correto
Dizer que esperma é Gala
É feio pra muita gente
Mas não é incoerente
É assim que a gente fala
Você pode estranhar
Mas ele não tem defeito
Aqui bala é Confeito
Rir de alguém é Mangar
Mexer em algo é Bulir
Paquerar é Se Inxirir
E correr é Dar Carreira
Qualquer coisa torta é Troncha
Marca de pancada é Roncha
E a caxumba é Papeira
Longe é o Fim do Mundo
E garganta aqui é Goela
Veja que a língua é bela
E nessa língua eu vou fundo
Tentar muito é Pelejar
Apertar é Acochar
Homem rico é Estribado
Se for muito parecido
Diz-se Cagado e Cuspido
E uma fofoca é Babado
Desconfiado é Cabreiro
Travessura é Presepada
Uma cuspida é Goipada
Frente de casa é Terreiro
Dar volta é Arrudiar
Confessar, Desembuchar
Quem trai alguém, Apunhala
Distraído é Aluado
Quem está mal, Tá Lascado
É assim que a gente fala
Aqui valer é Vogar
E quem não paga é Xexeiro
Quem dá furo é Fuleiro
E parir é Descansar
Um rastro é Pisunhada
A buchuda é Amojada
E pão-duro é Amarrado
Verme no bucho é Lombriga
Com raiva Tá Com a Bixiga
E com medo é Acuado
Tocar em algo é Triscar
O último é Derradeiro
E para trocar dinheiro
Nós falamos Destrocar
Tudo que é bom é Massa
O Policial é Praça
Pessoa esperta é Danada
Vitamina dá Sustança
A barriga aqui é Pança
E porrada é Cipoada
Alguém sortudo é Cagado
Capotagem é Cangapé
O mendigo é Esmolé
Quem tem pressa é Avexado
A sandália é Percata
Uma correia, Arriata
Sem ter filho é Gala Rala
O cascudo é Cocorote
E o folgado é Folote
É assim que a gente fala
Perdeu a cor é Bufento
Se alguém dá liberdade
Pra entrar na intimidade
Dizemos Dar Cabimento
Varrer aqui é Barrer
Se a calcinha aparecer
Mostra a Polpa da Bunda
Mulher feia é Canhão
Neco é pra negação
Nas costas, é na Cacunda
Palhaçada é Marmota
Tá doido é Tá Variando
Mas a gente conversando
Fala assim e nem nota
Cabra chato é Cabuloso
Insistente é Pegajoso
Remédio aqui é Meisinha
Chateado é Emburrado
E quando tá Invocado
Dizemos Tá Com a Murrinha
Não concordo, é Pois Sim
Tô às ordens é Pois Não
Beco ao lado é Oitão
A corrente é Trancilim
Ou Volta, sem o pingente
Uma surpresa é, Oxente!
Quem abre o olho Arregala
Vou Chegando, é pra sair
Torcer o pé, Desmintir
É assim que a gente fala
A cachaça é Meropéia
Tá triste é Acabrunhado
O bobo é Apombalhado
Sem qualidade é Borréia
A árvore é Pé de Pau
Caprichar é Dar o Grau
Mercado é Venda ou Bodega
Quem olha tá Espiando
Ou então, Tá Curiando
E quem namora Chumbrega
Coceira na pele é Xanha
E molho de carne é Graxa
Uma pelada é um Racha
Onde se perde ou se ganha
Defecar se chama Obrar
Ou simplesmente Cagar
Sem juízo é Abilolado
Ou tem o Miolo Mole
Sanfona também é Fole
E com raiva é Infezado
Estilingue é Balieira
Uma prostituta é Quenga
Cabra medroso é Molenga
Um baba ovo é Chaleira
Opinar é Dar Pitaco
Axilas é Suvaco
E cabra ruim é Mala
Atrás da nuca é Cangote
Adolescente é Frangote
É assim que a gente fala
Lugar longe aqui é Brenha
Conversa besta, Arisia
Venha, ande, é Avia
Fofoca é também Resenha
O dado aqui é Bozó
Um grande amor é Xodó
Demorar muito é Custar
De pernas tortas é Zambeta
Morre, Bate a Caçuleta
Ficar cheirando é Fungar
A clavícula aqui é Pá
Um mal-estar é Gastura
Um vento bom é Frescura
Ali, se diz, Acolá
Um sujeito inteligente
Muito feio ou valente
É o Cão Chupando Manga
Um companheiro é Pareia
Depende é Aí Vareia
Tic nervoso é Munganga
Colar prova é Filar
Brigar é Sair no Braço
Nosso lombo é Ispinhaço
Faltar aula é Gazear
Quem fala alto ou grita
Pra gente aqui é Gasguita
Quem faz pacote, Embala
Enrugado é Ingilhado
Com dor no corpo, Ingembrado
É assim que a gente fala
Um afago é Alisado
Um monte de gente é Ruma
Pra perguntar como, é Cuma
E bicho gordo é Cevado
A calça curta é Coronha
Um cabra leso é Pamonha
E manha aqui é Pantim
Coisa velha é Cacareco
O copo aqui é Caneco
E coisa pouca é Tiquim
Mulher desqualificada
Chamamos de Lambisgóia
Tudo que sobra, é Bóia
E muita gente é Cambada
O nariz aqui é Venta
A polenta é Quarenta
Mandar correr é Acunha
Ter um azar é Quizila
A bola de gude é Bila
Sofrer de amor, Roer Unha
Aprendi desde pivete
Que homem franzino é Xôxo
Quem é medroso é um Frouxo
E comprimido é Cachete
Sujeira em olho é Remela
Quem não tem dente é Banguela
Quem fala muito e não cala
Aqui se chama Matraca
Cheiro de suor, Inhaca
É assim que a gente fala
Pra dizer ponto final
A gente só diz: E Priu
Pra chamar é Dando Siu
Sem falar, Fica de Mal
Separar é Apartá
Desviar é Ataiá
E pra desmentir é Nego
Quem está desnorteado
Aqui se diz Ariado
E complicado é Nó Cego
Coisa fácil é Fichinha
Dose de cana é Lapada
Empurrão é Dá Peitada
E o banheiro é Casinha
Tudo pequeno é Cotoco
Vigi! Quer dizer, por pouco
Desde o tempo da senzala
Nessa terra nordestina
Seu menino, essa menina!
É assim que a gente fala
Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância (Pensamento de Socrátes)
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REVEILLON À VISTA
Preparando-me para o réveillon de 2010, que celebrareí, com pompa e circunstância, na mansão marítima de meus amicíssimos Roseana & Juan, providenciei a lavagem de algumas camisas e bermudas brancas minhas. Estendida no varal do quintal, minha indumentária de réveillon são nuvens quase estáticas e plenas de luz.
ORLANDO, DE VIRGINIA WOOLF, TRADUZIDO EM FILME
Ontem, depois de muito tempo, voltei a ver, em meu "cine privé", meus filmes. Abri a caixa recém-comprada no Paço Imperial, no Rio: "Orlando" (1993), dirigido por Sally Porter, com Tilda Swinton, Billy Zane et alii. Revi, depois de mais de duas décadas, o romance ("Orlando, a biography", de 1928, mesmo ano do protéico "Macunaíma", do nosso Mário de Andrade), que estudei, fervorosamente, durante meu mestrado em teoria literária na UFRJ. Lembrei-me, também, do filme "As horas", sobre a escritora inglesa, de que não gostei por ser muito sombrio e calcado na depressão que levou Virginia Woolf ao suicídio. Como um livro com imagens móveis, "Orlando" divide-se, mais do que em cenas, em capítulos: "Morte", "Amor", "Sociedade", "Política", "Sexo", "Nascimento", perfazendo um ciclo, que começa, paradoxalmente, com a morte e termina com o nascimento da filha da personagem principal e da publicação de um livro ("Orlando"?). Este filme, my goddess, é um deslumbramento absoluto, devido, não só à sublime fotografia, à música avassaladora, como, sobretudo, à soberba interpretação de Tilda Swinton, que é Orlando em suas mutações sexuais e temporais por 350 anos de vida. O filme estende até aos anos 90 a vida de Orlando. Confirma, assim, sua eternidade de obra de arte, literária e fílmica, bem de acordo com a ordem de Elizabeth I ao protagonista: "Do not fade. Do not wither. Do not grow old." Será Orlando um Dorian Gray "après la lettre" e dotado de humor quixotesco e com final feliz na ambiguidade da vida secular.
GANHADOR DE PRÊMIO NOBEL DA PAZ FAZ A GUERRA
Alguém poderia me explicar como alguém, agraciado, este ano, com o prêmio Nobel da paz, pode, logo depois da láurea, enviar, fomentando guerras em vários países, exceto no seu, para o Afeganistão mais 30.000 soldados, 30.000 jovens, 30.000 namorados, 30.000 famílias? Como a democracia, a paz "americana" é uma farsa mercenária.
Tendo confessado a meus discípulos esta minha angústia, vivencial e metafísica, uma jovem me respondeu que ele, o presidente estadunidense, foi condecorado com tal prêmio porque tem planos de paz. Retruquei-lhe: tenho projeto de escrever um belo romance; ganharei, então, o Nobel de literatura?
Há antiquíssimo provérbio, que reza: "De boas intenções o inferno está cheio". Definitivamente, a guerra é um inferno, feito de "boas" intenções.
Tendo confessado a meus discípulos esta minha angústia, vivencial e metafísica, uma jovem me respondeu que ele, o presidente estadunidense, foi condecorado com tal prêmio porque tem planos de paz. Retruquei-lhe: tenho projeto de escrever um belo romance; ganharei, então, o Nobel de literatura?
Há antiquíssimo provérbio, que reza: "De boas intenções o inferno está cheio". Definitivamente, a guerra é um inferno, feito de "boas" intenções.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Hermann Hesse
"Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo.
Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua
própria alma.
Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave.
Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo."
Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua
própria alma.
Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave.
Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo."
sábado, 5 de dezembro de 2009
GUGA MURRAY & O TRIO VIRALATA
os traços de cada brasileiro,
de cada mulato, de cada mestiço,
a nossa língua, a nossa fome,
porque vira-lata não tem dono,
não tem cuidado, não tem medo,
é malandragem,
é sangue, é suingue,
porque o vira-lata
é o sábio da sobrevivência,
porque o vira-lata
traz a dor do abandono,
porque é vira-lata a nossa alma.
de cada mulato, de cada mestiço,
a nossa língua, a nossa fome,
porque vira-lata não tem dono,
não tem cuidado, não tem medo,
é malandragem,
é sangue, é suingue,
porque o vira-lata
é o sábio da sobrevivência,
porque o vira-lata
traz a dor do abandono,
porque é vira-lata a nossa alma.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
DIETA DO CHÁ
Lasanha... chá comigo
> Salada... chá pra lá
> Picanha... chá comigo
> Carne de soja... chá pra lá
> Rabada... chá comigo
> Peixe grelhado... chá pra lá
> Feijoada... chá comigo
> Sopinha... chá pra lá
> Cerveja... chá comigo
> Chazinho... chá pra lá
> Açúcar... chá comigo
>
> Adoçante... chá pra lá
> Boteco... chá comigo
> Academia... chá pra lá
> Rodízio... chá comigo
> Spa... chá pra lá
> "VOCÊ NASCE SEM PEDIR E MORRE SEM QUERER!!! ENTÃO,
> APROVEITE O INTERVALO"
>
>
>
> Salada... chá pra lá
> Picanha... chá comigo
> Carne de soja... chá pra lá
> Rabada... chá comigo
> Peixe grelhado... chá pra lá
> Feijoada... chá comigo
> Sopinha... chá pra lá
> Cerveja... chá comigo
> Chazinho... chá pra lá
> Açúcar... chá comigo
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> Adoçante... chá pra lá
> Boteco... chá comigo
> Academia... chá pra lá
> Rodízio... chá comigo
> Spa... chá pra lá
> "VOCÊ NASCE SEM PEDIR E MORRE SEM QUERER!!! ENTÃO,
> APROVEITE O INTERVALO"
>
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ROSEANA MURRAY: POEMA PARA BERTHA KINGLERMAN
POEMA PARA BERTHA
Mãe, a sua vida, você diz,
daria um livro,
desde o primeiro ponto na longa costura,
você veio de tão longe e seu corpo miúdo
entrou tão fundo no coração de todos,
cavando a terra, cortando galhos, semeando,
bordando flores em infinitas tapeçarias,
suas mãos sempre em movimento,
como se dançassem sozinhas,
Você arrumava e desarrumava casas,
por onde passava você era um vento novo,
um sopro, um redemoinho,
nas suas mãos os panos eram vivos,
bastava o seu olhar e viravam
os mais loucos vestidos.
Por onde passava você ia fabricando amigos.
Agora, como ciranda mágica, à sua volta,
filhos e filhas, irmãs, sobrinhos,
netos e netas, bisneto, livros e flores,
os que já se foram, os que ainda virão
e todas as estrelas do firmamento.
Mãe, a sua vida, você diz,
daria um livro,
desde o primeiro ponto na longa costura,
você veio de tão longe e seu corpo miúdo
entrou tão fundo no coração de todos,
cavando a terra, cortando galhos, semeando,
bordando flores em infinitas tapeçarias,
suas mãos sempre em movimento,
como se dançassem sozinhas,
Você arrumava e desarrumava casas,
por onde passava você era um vento novo,
um sopro, um redemoinho,
nas suas mãos os panos eram vivos,
bastava o seu olhar e viravam
os mais loucos vestidos.
Por onde passava você ia fabricando amigos.
Agora, como ciranda mágica, à sua volta,
filhos e filhas, irmãs, sobrinhos,
netos e netas, bisneto, livros e flores,
os que já se foram, os que ainda virão
e todas as estrelas do firmamento.
JORGE LOVISOLO, MAGISTER MAXIMUS
Un poema es logrado cuando uno advierte que las palabras están haciendo el amor
JORGE LOVISOLO, DESDE SAN LORENZO
La alegría del reencuentro me estimula para retomar nuestro entretien infini
JORGE LOVISOLO AFORISMÁTICO
Si la tolerancia cero la ejercieran los oprimidos no quedaría ningún opresor.
DELENDA EST
Sem dó nem piedade, apaguei de meu celular salmão seu nome, um nome falsíssimo como sua pretensa arte que me enganou. Concluí, com doloroso conhecimento de causa, que arte é engodo, assim como é fraudulento seu nome "artístico", que não tem nada, absolutamente nada, a ver com você tampouco com o lugar em que, no seu "orkut", está situado o ser, de quem roubou o nome. Também de minha memória de elefante branco borrei seu nome. Também de minha desvairada imaginação rasurei seu nome.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Mímesis canina
A cada vez que vou urinar no meu jardim, Guto, o meu cachorro, vem e urina junto comigo...
LIVROS MEUS NOS SEBOS
Ruína & Simulacro Decadentista
Latuf Isaias Mucci 1990 Crítica Literária Quiosque Cultural
DF R$ 13,00
Dandis, Estetas e Sibaritas: Ensaios C...
Luiz Edmundo Bouças Coutinho / Latuf Isaias Mucci 2006 Crítica Literária Crisálida Livraria
MG R$ 44,00
Dândis Estetas e Sibaritas
Luiz Edmundo Bouças Coutinho e Latuf Isaias Mucci 2006 Crítica Literária Livro B Sebo
SP R$ 30,00
Fulgurações
Luiz Edmundo Bouças Coutinho e Latuf Isaias Mucci 2009 Filosofia Livraria Otelo Matriz
RJ R$ 40,50
Latuf Isaias Mucci 1990 Crítica Literária Quiosque Cultural
DF R$ 13,00
Dandis, Estetas e Sibaritas: Ensaios C...
Luiz Edmundo Bouças Coutinho / Latuf Isaias Mucci 2006 Crítica Literária Crisálida Livraria
MG R$ 44,00
Dândis Estetas e Sibaritas
Luiz Edmundo Bouças Coutinho e Latuf Isaias Mucci 2006 Crítica Literária Livro B Sebo
SP R$ 30,00
Fulgurações
Luiz Edmundo Bouças Coutinho e Latuf Isaias Mucci 2009 Filosofia Livraria Otelo Matriz
RJ R$ 40,50
REENCONTRO OU A SAUDADE É UMA MIRAGEM
A cada vez que me preparo, física e espiritualmente, como para as festas de Natal, por exemplo, para ir a Belo Horizonte-MG, sinto que estou indo ao reencontro de minha Mãe, que nos deixou, fisicamente, há 13 longuíssimos anos... Lá, em Belo Horizonte, revejo Mamãe na semelhança imensa de Tia Ziza, na cara de meus quatro irmãos e em um e outro traço fisionômico de meus sobrinhos lindos . Hospedo-me na casa de minha irmã caçula, Maria, onde Mamãe, deixando-nos completamente órfãos, exalou seu último suspiro; naquele quarto, aconchego-me em lençóis e fronhas maternos, com cheiro de infância, e seco meu corpo cansado com toalhas de banho que Mamãe me emprestava. Mas nada consegue enxugar lágrimas internas.
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