sexta-feira, 25 de junho de 2010

MINHA PRIMEIRA VEZ

Logo eu, que odeio provas, jamais aplico provas e passei toda a minha vida estudiosa, no Brasil en na Europa, submetendo-me a exames, que me faziam, até, a vomitar bílis. Como professor universitário federal, uso outros meios de avaliação da aprendizagem: jamais provas, escritas ou orais. A avaliação faz-se hebdomadariamente e ao fim do semestre, quando os alunos apresentam monografias e a representam, constituindo um momento de inenarrável felicidade. Mas não escapei da prova do DETRAN. Pela primeira vez, em minha longeva vida, fui submetido a uma prova de múltipla escolha. Peguei o manual e preparei todos os simulados, alcançando, a cada ensaio e erro, um resultado excelente. Ontem, porém, quando me apresentei ao DETRAN, em Araruama, fiquei decepcionado, porque acreditava que haveria sorteio de um dos testes simulados; qual o quê! Enfrentei, no computador, perguntas que nem podia imaginar. Não perdendo a calma, fui assinalando como certa a opção que julgava mais coerente. Lembrei-de um amigo que me disse estaram as respostas nas próprias perguntas. Respondi, em 15 minutos, às 60 perguntas; para obter êxito, teria que acertar 21. Fiquei muito apreensivo. Jamais fui reprovado, pelo contrário, sempre fui o aluno nota 10! Em minha primeira prova de múltipla escolha, passei rente, tendo dado 22 respostas acertadas. Que alívio! Imaginava eu se não tivesse conseguido êxito: uma vergonha, uma decepção, mais uma amolação. Enfim, safei-me em minha primeira prova de múltipla escolha. E continuo detestando provas.

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