quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

LUCIANO PAVAROTTI (1935-2007) PER SEMPRE

No Natal de 2009, ficou estabelecido, na casa de minha irmã-caçula, que o presente de "amigo oculto" seria um vale-livro, no valor de R$ 35,00. Ganhei três vales e fui correndo à livraria Leitura trocá-los. Lá chegando, optei por não trocá-los por livro e, sim, por um "dvd", que me chamou, logo, a atenção: "Pavarotti, the duets", de 1999. De há muito, já tenho o "cd" do mesmo "show", mas ver a imorredoura imagem do maior tenor do século XX é uma dádiva. Com efeito, não consigo tirar os olhos da figura de Pavarotti, talvez um pouco grotesco, mas, certamente, possuidor de uma voz sublime. Fazendo parceria com Bryan Adams, Andrea Boccelli, Bon Jovi, Bono, James Brown, Sheryl Crown, Mariah Carey, Céline Dion, Eurytmics, Elton John, Lionel Richie, Sting e Zucchero (não há nenhum latino-americano, que lástima!), o italiano de Modena sobressai em todos os duetos, mantendo uma atitude elegantíssima com relação ao outro, que ele, no entanto, não olha, pois, enquanto está cantando, concentra-se intensamente na música, única realidade plena. Na alegria do dueto "Sole mio" com Bryan Adams, percebi que Luciano Pavorotti é um sol, mesmo que só continue a brilhar e a soar graças à techonologia. É injusta a morte por apagar aquela voz. No dueto com Zucchero - "Miserere" -, há este refrão; "misero me. Brindo a la vita!" Feliz, brindo à voz eterna de Pavarotti.

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