sábado, 17 de outubro de 2009

JUAN ARIAS, LEITOR DE CAIM, DE JOSÉ SARAMAGO

Meu dileto Juan: De tão ansioso por sua resenha sobre Caim, até sonhei o que, premonitoriamente, vou, trêmulo, lhe escrever. Seu texto é esplêndido. Ofuscante. Estonteante. Repito-lhe o que, certa vez, Walmir Ayala me disse; "Prefiro Caim a Abel. É muito fácil gostar dos bons..." Através do paradoxo walmiriano, entendo o romance e sua resenha. Através de sua resenha, adorei Saramago, um lúcifer pós-moderno. Que diabo de deus nos comanda sempre? Arrebata-me a coragem de seu texto, Frater; quem tem mais coragem: o romancista ou o jornalista? Ambos. Vocês são faces de uma mesma moeda: a moeda da genialidade. Quanto a mim, a diferença é que convivo com você e, a cada reencontro, admiro-o muitíssimo mais. Você é O Sábio, que, depois de Roma e Paris, eu teria que reencontrar nas ondas de Saqüá.
Entusiastas ósculos & amplexos, Latufidelis

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