sexta-feira, 1 de maio de 2009

DE MEU IRMÃO-GÊNIO

Latuf, meu tão prezado amigo e colega.
Emocionei-me com seu texto. Escrito não sei para quem, para quê, para onde, por quê.
Apenas sei que você conseguiu me emocionar, tão perto você me colocou dos meus verdes anos, tão perto você me colocou da tortura, tão perto você me colocou da Grande Farsa, tão perto você me colocou de você. Você foi cruel e verdadeiro. Irônico e pesado.
Se anos, não sei quantos, nos restam da vida, acho que você deveria se dedicar à literatura e venho pensando nisso e com vontade de escrever-lhe neste sentido. Apareceu a oportunidade. Não vejo textos melhores que os seus nas idas e vindas das leituras que faço atualmente.Talvez encontre em Kafka, talvez em Dostoievski, não sei, algo me intriga nas coisas que você escreve e como escreve.
Se você não podia ser como os gênios que o ladeavam na Gregoriana, certamente nenhum deles é tão capaz de retratar o que eles e você e nós vivemos e vivenciamos.
Desço ao chão, meu velho, e o abraço. Parabéns.
Luizinho.

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