Então, pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori, as minhas mãos e as tuas.
Para extinguir em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.
E afogados em nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.
E perdidos de azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul. Azul.
sábado, 28 de março de 2009
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Eu sou um Pernanbucano ausente da minha querida cidade Recife. Mas nunca deixo de acessar esta pagina, para me deliciar de lindos soneto principalmente quando se trata de um grande poeta, como o Prf. Latuf. fico por aque curtindo uma grande saldade da minha terra querida. Um grande abraço atodos que colaborão
ResponderExcluircom este site. tchaul!