quinta-feira, 12 de março de 2009

BLOGABRIEL

Gabriel Otávio Latuf é um menino esplêndido, que nasceu no mesmo dia em que Carlos Drummond de Andrade, o maior poeta brasileiro, veio ao mundo: 31 de outubro. Tem dois aninhos de travessuras e artes. Seus cabelos encaracolados fazem-me pensar em um Pequeno Príncipe tropical e, por mais que sua mãe Kátia tente prender os cachos, num improvidado rabo-de cavalo, como ela fazia, aliás, com seu irmão mais velho, João Otávio Latuf, com quem ele se parece muitíssimo, os caracóis sempre voltam, revoltos. O que mais sobressai na beleza de Gael é seu sorriso constante; eu até o chamo, às vezes, de João Gabriel, em referência a seu avô materno, João, que sorri o tempo todo. Gael sorri com os olhos, com seu ar de menino travesso, com a pele toda. Brinquei com ele certo dia, contando, nos dedos das mãos; agora, basta começar a dizer: "um, dois", que ele vai contando na ponta dos dedos. Gael gosta muito de ver seus filmes: "Peter Pan", "Esmeralda" etc. Mas, quando acaba o filme, ele grita insistentemente: "Pai, mãe, bebê quer ver tv!". Quando Vitória Sherazaded Latifa, sua irmãzinha de 4 anos, implica com ele, Gabriel franze a testa, faz cara de sério e avisa: "Pára, Vivi, pára!" Gael não pára de nos proporcionar uma incomensurável felicidade.

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